Motivos pelos quais deve investir em Cibersegurança

Motivos pelos quais deve investir em Cibersegurança

Porque investir em cibersegurança e prevenir possíveis ataques?

A mudança de hábitos de trabalho tem conduzido ao aumento de ataques a todo o tipo de empresas, por parte de cibercriminosos que aproveitam todas as fragilidades na segurança das empresas.

O número de incidentes registados pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) aumentou 101% no primeiro semestre de 2019.

É urgente a aposta em estratégias de prevenção por parte das empresas, com a implementação de soluções tecnológicas que permitam prevenir a ocorrência de ataques, para além de detetar e bloquear possíveis ameaças.

“As empresas devem optar por alargar o seu perímetro de segurança e garantir a proteção de todos os acessos, dispositivos e utilizadores, onde quer que eles estejam”, afirma Hélder Costa, CEO da Orbcom.

De uma forma geral, qualquer empresa é um possível alvo, independentemente do seu tamanho ou do tipo de atividade. Recentemente, foi divulgado o caso de uma empresa do sector automóvel, cujo ataque informático obrigou à paragem dos seus colaboradores durante dois dias, o que se traduziu num prejuízo de 2 milhões de euros.

Em relação à União Europeia, Portugal apresenta uma maior discrepância no que diz respeito às grandes empresas, em que 19%, na UE, admitem ter sido vítimas de incidentes de indisponibilidade de serviço, enquanto em Portugal apenas 11% o admitiram.

 

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Por sua vez, os ataques também se vão adaptando à nova realidade, tornando-se cada vez mais sofisticados. Um tipo de ataque cada vez mais frequente é o Brand Phishing, em que, na tentativa de apresentar uma maior credibilidade perante as potenciais vítimas, é utilizada a imagem de grandes marcas.

Segundo os mais recentes dados da Check Point Research, a Microsoft foi a marca mais utilizada pelos cibercriminosos para este fim durante o primeiro trimestre de 2021 e 39% de todas as tentativas de Brand Phishing estiveram relacionadas com a gigante tecnológica. A DHL encontra-se na segunda posição do ranking, com 18% de todas as tentativas, e a Google assume o terceiro lugar, com 9%.

Neste âmbito, a Check Point Research (CPR), uma empresa líder em fornecimento de soluções de cibersegurança, publicou o estudo Security Report de 2021, relativo à segurança informática das organizações e à forma como os hackers se estão a aproveitar da atual situação pandémica para desenvolver novos métodos de ataque informático e desenvolver mais aplicações e ficheiros maliciosos.

De acordo com este relatório, ao longo de 2020 as empresas avançaram bastante no seu processo de transformação digital, de forma a ultrapassar alguns desafios em tempo de pandemia. Nesse sentido, a CPR afirma que a segurança de programas de armazenamento em Cloud tem aumentado a preocupação de 75% das empresas, sendo que 80% destas revelam que os atuais sistemas de segurança informática que utilizam não são eficazes ou estão desatualizados.

Por outro lado, os dispositivos móveis são um dos principais alvos deste tipo de ataques, com 46% das organizações inquiridas a afirmar que pelo menos um colaborador efetuou um download de uma aplicação maliciosa e ameaçadora da rede e dos dados da empresa.

Assim, a cibersegurança deve ser considerada como essencial para a confidencialidade e proteção dos dados da sua empresa, bem como para garantir o funcionamento da sua atividade empresarial, um investimento que pode também conferir-lhe uma vantagem competitiva ao posicioná-lo como uma empresa online responsável, uma segurança que pode atrair muitos consumidores.

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